Auto-reflexão
23:22 | Author: Luís Fernando
Não é possível fazer uma revolução no planeta se antes não conseguirmos atingir as personagens principais da vida: as pessoas.
Algo sugestivo nos é oferecido quando lidamos com a dimensão do socialmente justo da sustentabilidade.
Uma justiça perfeita seria aquela onde cada pessoa pode falar abertamente de suas experiências sem medo de julgamentos. Ora bolas, se o maior ícone religioso (e espiritualista) do mundo ocidental, Jesus Cristo, disse que não veio julgar as pessoas, por que ainda achamos que podemos emitir julgamentos?
Há uma obviedade em corrigir atitudes nocivas à boa moral e uma preocupação crescente em criar um ambiente emocional (os amigos espíritas falariam em psicosfera) adequado à criação de gerações mais conscientes de todos os processos nocivos ao planeta.
Entretanto, há complicações de ordem psicológicas que afetam a forma como olhamos a nós mesmo.
Todos estamos em desenvolvimento psíquico: um erro cometido hoje pode ser revisto amanhã para que atitudes negativas não estraguem nosso estado de espírito.
Existem vaidades, orgulhos e outras formas de sentimentos que compartilhamos todos os dias. Eu e qualquer outra pessoa estamos sujeitos a essas emoções negativas. Mas podemos reconhecê-las e colocá-las no lugar certo... abaixo do amor que devemos sentir pela espécie humana.
E quando falo aqui, em amor, não quero trazer a conotação dada pelo deus grego Eros. Falo de um amor fraternal que pode ser dispensado em cada atitude de gentileza que escolhemos realizar em nossas interações sociais.
Assim, proponho uma auto-reflexão, não como instrumento de autocrítica, mas como mediadora de uma consciência mais avançada.
Não sou nenhum santo ou guru espiritual, mas acredito que a única elevação possível do ser humano é a busca constante pela paz interior.

Tenham todos um ótimo domingo!
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1 comentários:

On 7 de janeiro de 2013 às 23:27 , Cristina disse...

Concordo plenamente!